O nome de Ken Baird não é uma novidade no progressivo
canadense, esteve de maneira solo na cena por quase quinze anos, quando decidiu
após o lançamento do seu quinto disco, Further Out, expandir suas atividades e
apresentar o trio Monarch Trail, um projeto formado pela necessidade de Baird
produzir música em um maior status de trabalho em equipe. Após uma estreia
bastante promissora em 2014 a banda está de volta com Sand, um trabalho que certamente poderá ser visto
como um dos melhores do ano dentro do universo musical progressivo. Como o
último álbum, temos um trio aqui de chaves, baixo e bateria com três convidados
ajudando guitarras. A mesma formação que foi na estreia.
O disco inicia com “Station Theme”, com baixo, piano e
bateria, que se juntam rapidamente por sintetizadores, uma sonoridade espacial
retro meio perturbadora, soando como um jingle para um programa de ficção
científica no History Channel. O piano apresenta uma destreza que lembra Rick
Wakeman. Os sintetizadores voltam junto do baixo e bateria “energizando” a
música novamente antes de chegar ao fim.
Em “First Thoughts” os de desconhecem a voz de Ken logo
de cara irão perceber que se trata de uma voz extremamente humilde, expressiva e
de grande apelo emocional. Além do belo vocal, trata-se de uma breve canção de
ninar, lavada em cascatas de sintetizadores de cordas e uma incursão de
guitarra acústica que é simplesmente encantadora. Uma música brilhantemente
simples e perfeita.
Digamos que o desembarque orbital completo ocorre em “Back
to the Start'”, onde são sete minutos de um desenrolar de unidade sinfônica
esplendorosa quase ritualística, teclados colossais liderados por um violento
ataque de baixo. Ken revela seu ofício nas várias nuances de tecladas à sua
disposição, passando de delicado para bombástico, de despretensioso para
complexo, com inegável afluência. O guitarrista John Mamone cuspiu alguns bons
lick para manter o impulso, outra peça cinematográfica.
“Missing” tece um caminho angustiante através de refluxos
vocais e fluxos instrumentais, todos os teclados de Ken ardendo furiosamente,
os sintetizadores em particular em chamas através de uma infinidade de solos
que desafiam a lógica. Há um leve sentimento de IQ nas melodias e na entrega
vocal, embora não seja perto do mesmo timbre de voz do que Peter Nicholls, o
que acaba ilustrando uma banda que apesar das influências, tem um estilo próprio
e gosta de cumpri-lo.
“Charlie's Kitchen” é uma canção de piano bar bem jazz
que acrescenta guitarra cortante e uma seção de ritmo que se desloca que é
legal e louco ao mesmo tempo. Ela se transforma vagarosamente em um passeio
sinfônico bastante animado, cheio de pompa e circunstância, decorado com plumas
de sintetizador floridos, por um lado, e complexidades métricas da batente no
outro (sei que esse disco está me fazendo poetizar, mas não tenho culpa se a
música me deixa assim). Todos os instrumentos simplesmente fascinantes.
“Another Silent World" é uma peça curta com
sintetizadores e atmosfera em toda parte que serve como uma introdução
inteligente para o épico que fecha o álbum. “Sand” é um épico ambicioso, começa
com uma fragilidade musical de Anthony Phillips, uma criação de ambiente
bucólico e pastoral que evolui para uma paisagem mais sinfônica, carregada de
tons ameaçadores, medo delicado e solidão desavisada, chegando a uma linha
teatral às vezes. O humor da faixa é sempre um enigma colidindo entre a
promessa do futuro e o conforto relativo do passado, certamente uma definição
bastante adequada de música progressiva moderna. A música segue com toda a sua
exuberância em uma passagem instrumental maravilhosa liderada pelas teclas de
Ken, crescendo em espirito com solo de guitarra, desafiado constantemente pelos
sintetizadores estridentes e pianos persuasivos por baixo de tudo. Tudo entra
em serenidade instrumental de belos vocais até crescerem em uma viagem
emocionante de som e estilo que não pode deixar de impressionarem até o ouvinte
mais casual. O final é apoteótico, influência clássica que apenas eleva o
prazer do ouvinte, ultrapassando a norma musical comum, dando a sensação
onírica como se estivéssemos empunhados a um passeio de tapete mágico em
direção as estrelas. Simplesmente sensacional.
Se o primeiro álbum já foi um grande sucesso, aqui os
arranjos, o desempenho dos músicos e a produção são muito superiores, o que significa
que só podemos esperar um crescimento e a maior firmação da banda no cenário
progressivo. Além disso, aqui, os ouvintes serão testemunhas de um dos mais proeminentes
tecladistas atuais em ação, Ken Baird, podendo juntar a outros grandes nomes da
era moderna como por exemplo. Clive
Nolan, Fred Schendel, Andy Tillison, Neal Morse e Robert Reed. Em termo de
sinfônico puro quem sabe até o melhor do ano, em termos de progressivo em
geral, sem dúvida alguma, um dos melhores. Imperdível.
- Tiago Meneses -
Track Listing
1.Station Theme - 3:52
2.First Thoughts - 3:22
3.Back To The Start - 7:11
4.Missing - 6:29
5.Charlie's Kitchen - 7:43
6.Another Silent World - 2:10
7.Sand - 24:31
2.First Thoughts - 3:22
3.Back To The Start - 7:11
4.Missing - 6:29
5.Charlie's Kitchen - 7:43
6.Another Silent World - 2:10
7.Sand - 24:31
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